sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Capitulo I - A fuga do tarantir(preview)

Num castelo de pedra, sobre uma colina verdejante, cercada por pequenas casinhas de madeira, ficava o Castelo do rei. O reino era de Groed-giat e seu rei se chamava Ogreth, o rei das Terras Bruxas. Seu castelo não era nada extravagante e imponente. Era simples, na medida do possível, e tinha apenas uma torre, mas as ameias das muralhas eram fortes e sim, imponentes.
O castelo tinha alguns corredores, uns vastos outros nem tanto. Havia um salão, único e vasto, onde as festas e as ceias eram feitas, este tinha uma grande mesa longa de uma madeira escura; corredores, alguns largos e altos, mas nem todos eram assim, a maioria eram finos e sem pinturas nas paredes de rocha e úmida; e alguns quartos também haviam por lá; um horrível e amedrontador calabouço repousava sob os pés dos que habitavam o castelo. Sua única torre era o lugar do aposento do rei, e no topo, onde a visão de todo lado sudeste do território era privilegiado, reservava uma pequena cabana com soldados atentos que miravam e assistiam todos aqueles que se aproximassem do castelo.
Esse peculiar reino chamado Groed-giat que se localizava numa faixa estreita ao norte da Dumnonia, que havia sido entregue à bruxos guerreiros num ano tão distante que não há mais ninguém que o lembre. Era cercado por belas colinas e bosques onde as pequenas fadas habitavam; haviam também os rios que fluíam feroz sob pontes de pedra que ligavam as estradas. Ao norte das terras de Groed-giat havia um pedregoso litoral, à beira do Mar de Severn, onde alguns povos celtas eram vistos e depois recuavam, com medo de provocá-los, mas poucos os sabiam que aquela era uma terra pacífica.
Groed-giat tinha uma terra bastante fértil; brejais; bosques; campinas e campos. Era uma terra bastante bela e alegre, para todos. Haviam fazendas e moinhos e plantações de trigo e alguns outros cereais. Haviam também, tavernas que serviam hidromel; “a bebida dos deuses”, como chamavam alguns.
De todos os reis passados, o mais simbólico para Groed-giat, foi Gywwyd, o Valente. Gywwyd reinou durante longos e “penosos” noventa anos. Seu pai era um guerreiro celta bravo e frio durante as batalhas; já sua mãe era um fada, como alguns diziam. Era bela e cândida; conheceu-o nas terras de Powys, mas não resistiu ao reino de Groed-giat. Sendo coroado aos quinze, assumiu a coroa e o cetro, e carregou consigo a responsabilidade de tentar unir os povos bruxos da Dumnonia e de todos os outros reinos ao sul da Bretanha e conduzi-los unidos numa guerra contra os bruxos romanos. Obtendo vitória, de certa forma seguiu vitorioso e respeitado sob o céu da baixa-bretanha. Aos vinte e dois, uniu-se com a um rei anglo numa guerra contra os povos de Atrebatia, nos limites de Lloegyr, contra os bárbaros e como provou ser merecedor de confiança e portador de uma sabedoria inestimada recebeu a mão da filha de um lorde anglo. Na época, aquela que viria a ser sua esposa era quase uma criança, com apenas dezesseis anos de idade. Mas sua beleza, a tornava mais velha do que aparentava.
E teve então dois filhos. Ambos meninos belos e saudáveis que com toda a certeza seriam ótimos reis quando tomassem o trono. Mas um dos príncipes morreu durante um ataque dos bárbaros à Groed-giat, e deste aquele fatídico dia, Gywwyd invadiu com freqüência as vilas de Atrebatia, sem sucesso. Os bruxos bárbaros de Atrebatia, formavam um valente exercito, compostos por bravos homens e até mesmo alguns humanos. Atrebatia era um forte povoado e de costumes aristocráticos influentes. Uma cultura regida por deuses e demônios; um exercito formado pela obrigação do homem em defender sua terra. Os bruxos de Atrebatia foram um dos primeiros a impor um ódio contra os humanos e foram um dos poucos que resistiram de forma um tanto desorganizada.
Tempo depois, acabou por aceitar o fato e acabou também por omitir isso do príncipe sobrevivente, mas empenhou-se a cuidar de Ogreth e de seu reino com todo zelo jamais imaginado.
O menino chamou-se Tred. E partiu para Atrebatia aos vinte e dois anos, seguindo sua filosofia de que reinaria entre os bárbaros e que unificarão reino do pai ao de Atrebatia.
A menina chamou-se Illinidir. Viveu em Groed-giat com o irmão mais velho, Ogreth, até o dia em que foi desposada por um rei escocês, mas não durou muito como rainha e partiu então para um território em algum lugar de Powys, onde as fadas habitavam.
Gywwyd reinou por mais vinte anos até que Ogreth atingisse a idade de vinte anos.
Ogreth era um homem alto, forte e de espírito vigoroso. Comandava tropas deste criança, com seus pequeninos seguidores e suas missões para invadir um pomar e pegar as frutas. Mas nunca se deixou temer pelo escuro e deste sua infância conviveu com os maiores druidas que com freqüência entravam e saiam de Groed-giat e que tinham uma relação bastante amigável com Gywwyd, que obviamente também era um bruxo dotado de grande poder.
Ogreth cresceu e então se apaixonou por uma mulher saxã que havia encontrado em uma de suas invasões às estações militares dos saxões próximos a Lloegyr. Morgen era o nome dela. Uma bela mulher de rosto fino e olhos azuis, com cabelos longos e pretos. Havia nascido nas terras dos saxões e foi levada para a ilha britânica aos quinze anos, pois era uma das mulheres do general Dridrian, um saxão gordo que foi morto por Gywwyd.
Muito se falou sobre Morgen durante os primeiros anos que ela passou em Groed-giat.
— Com certeza é uma fada! — exclamavam uns.
— Claro que não. É uma saxã! — diziam outros com certo nojo na voz.
— Saxã?! Que lástima! Uma lástima.
O fato era que Morgen realmente se parecia com uma fada e seus feitiços eram feitos por uma varinha de uma fada. A pronuncia era na língua das fadas. Mas Morgen não era uma fada!
Como aprendeu, ninguém sabe. Ogreth também não se preocupou com isso.
O tempo passou e Gywwyd morreu. Mesmo com cento e vinte anos ninguém esperava sua morte prematura – por mais incrível que pareça.
Ogreth subiu ao trono e tomou o cetro e a coroa. Na sua coroação foi a ultima vez que viu seus irmãos. Tred e Illinidir pareciam ainda preservar a gentileza que tinha há anos atrás. Mas logo se foram no findar da noite e então nunca mais foram vistos, e nem tiveram noticias divulgadas para o irmão mais velho.
Mas os tempos passaram e o príncipe giather nasceu. Seu nome era Tunas e havia sido abençoado pessoalmente pelos bruxos da Dumnonia. Nasceu pequeno e muitos pensaram ser um anão, mas que idéia ridícula! Tunas era bruxo, embora pequeno já possuía grande áurea mágica.
A noticia de seu nascimento havia provocado grande agitação entre os giathers. E os fizeram dizer pelas tavernas afora:
— Dizem que o reino agora tem um príncipe.
Falava um depois de bater com força a taça sobre a mesa já pegajosa e escura de hidromel transbordado dos copos, após um bom e longo gole do liquido. E então outro respondia elevando a voz para sobressair a conversação exaltada da taverna:
— Sério? Que tenho eu a ver com isso? Cale-se All, assunto de realeza é pra fora do bar! — e todos em volta gargalhavam já bêbados, derramando a bebida pra cá e pra lá.
E nisso foi-se espalhando.
Até que nosso amigo, o bruxo Ranuran ouviu enquanto estava sentado todo pomposo dentro de uma taverna em Powys.
— Sim, sim é verdade. Ogreth, o giather, teve um filho.
Ranuran ouvia e assentia. Olhando com os olhos sobressaltados à borda do copo. Isso animou-o e o fez pensar numa hipótese que o levaria até Groed-giat. Pensando nisso argumentou todos os prós e contras. Então levantou e chamou por seu cavalo âmbar.
Partiu então de Powys com destino ao sul. Antes disso foi até onde estava alojado e recolheu todos seus pertences: sua capa; seu cajado; sua veste; e alguns utensílios também. Montou em seu cavalo e prosseguiu dia e noite, desbravando campos sem vida humana e por trilhas rasteiras por entre bosques assustadores. E foi durante uma parada já na extremidade sul do reino celta ouviu boatos. Algo do tipo:
— ... exatamente. É o que dizem. — falou-lhe o dono do alojamento.
Incrédulo perguntava:
— Mas a Dumnonia não permitira.
— Mas é o que eu ouvi — e saia para trás de um barril.
Isso o fez buscar por respostas, o que adiou um pouco sua chegada às terras giathers. Recuou então e partiu para o leste, para as terras de Cerin para ter com seu amigo, um nobre rei celta, não bruxo, porém um valente homem de nome Galadarosh.
Ranuran cavalgou e enfim rompeu as fronteiras de Cerin, e seguia então pela estrada ladeada de um lado por colinas e bosque e do outros por campos com ovelhas que ali pastavam; viu então de longe um camponês que o cumprimentou na língua dos celtas:
— Halo, antüryaethwyr! — “Bom dia, aventureiro!”, quisera dizer.
Ranuran então levantou a mão e cumprimentou-o de volta; não estava para conversa e finalmente quando adentrou o salão do trono de Galadarosh pode falar com veemência.
Galadarosh descendia de uma longa linhagem de guerreiros celtas, alguns brutos e bárbaros, outros com alma pura e pacíficos. Então perguntou à Ranuran, alisando a barba crespa qual era o motivo que o levava a Cerin. Ranuran por sua vez lhe dissera tudo que havia escutado, então Galadarosh mostrou-se preocupado e incrédulo; então, eis que, no meio da conversação, surgiu, rompendo as sombras negras dos corredores o druida de Galadarosh, Cerimath, que há muito era amigo de Ranuran e exclamou então como estava surpreso pela presença do amigo, relembrando-se de sua última estadia nas terras dos celtas-sulistas. Então lhe contou tudo o que sabia sobre A Conspiração; Ranuran então incrédulo ficou e andou em círculos pela sala, pensativo. Galadarosh então contou-lhe sobre os saxões e suas campanhas; Cerimath lhe contou, além do que havia dito, sobre o que os saxões e seu líder buscavam em Groed-giat. Ranuran então levantou-se após convencer Galadarosh a ajudá-lo em seu plano. Saíram então a velozes galopadas, partindo enfim das terras de Cerimath.
Chegaram por fim num bosque escuro. Denso com uma relva alta; os vaga-lumes já haviam ido embora, mas foi ali que eles ficaram e conversaram.
— Não entendo o porque disto Ranuran, reclamou Galadarosh deitado sobre a relva sobre um pano. Para sorte de ambos a neve ainda não havia chegado, porém o frio já era sentido.
Ranuran fez-se de surdo e antes de deitar-se deixou ouvir o rugir do vento que corria feito um corcel indomado, mas momento de calmaria se interrompeu com uma gargalhada bastante aguda que havia vindo de dentro do bosque. Galadarosh levantou e ficou esperto. Ranuran murmurou:
— Hugas, provavelmente enviadas pelos saxões.
As hugas eram bruxas monstruosas que tinham um rosto horrível; um nariz fino e longo, que cortavam a pele; costumavam habitar os troncos podres ou buracos em rochas no sul da Bretanha, mas nunca se misturavam com os homens ou bruxos. Eram odiadas pelas fadas, pois foram expulsas de seu território por elas.
*
O sol mal subira pela borda do mundo e lá, já ia Ranuran e Galadarosh cavalgando por entre as colinas indo para o oeste. O verde ia se escurecendo e então se clareava novamente; as arvores formavam bosques isolados, como ilhas. E eles cortavam todo o cenário em seus cavalos pretos de crinas longas e caudas, belas como as dos comentas rasgando o céu.
Venceram a barreira da distância e transpassaram pontes e enfim chegaram às colinas giathers.
O vento batia frio na face dos magos, mas nenhum pestanejou. Lá no horizonte, sobre a colina estava com sua sombra obscura, o castelo. Por todo esse percurso, os magos não viram alma qualquer. Nem mesmo os soldados giathers, mas mal sabiam eles que já estavam sendo observados pelas brechas dos troncos e ramos.
As primeiras casinhas de madeira apareciam e pareciam desabitadas. E o caminho de terra subia serpenteando, e lá seguiram os magos com os olhos atentos e faiscando para todos os lados. Os grandes portões de madeira, robusto em detalhes, deste a trinca até os arcos de metal que passavam contornando-o pelas bordas, abriu-se quando Galadarosh estendeu seu cajado. Passaram o portal e de repente lanças grotescas com pontas breves, mas afiadas de ferro, apontaram-lhe a face por todos os lados.
— Alto lá, viajante! — gritou uma voz grossa de ordem. — O que te trás nesta época para dentro do castelo dos giathers.
Havia em sua volta um numeroso exército que tremia o chão fazendo vibrar os corações dos mais fracos.
— A busca pela salvação de seu povo, general. — avisou-o Ranuran.
Sete cavalheiros montados em cavalos âmbares aproximaram-se, rompendo a camada dos selvagens e furiosos. Os homens eram robustos, fortes, de longos cabelos desgrenhados de cor preta que caíam para fora de seus elmos de latão. Suas armaduras eram do mesmo material e suas espadas, longas e finas, ajeitadas na cinta eram devidamente treinadas para cortar e destroçar. E suas lanças, podiam ser lançadas e dificilmente errariam seus alvos sem causar danos graves. Era assim, basicamente, a composição da campanha giathers. Mas haviam outros, os arqueiros por exemplo; homens esbeltos, esguios, com arcos belos e flechas finas e rápidas como um trovão e de pontas de metal, extremamente finas, para a dinâmica do arremesso.
— Sou Ranuran, o druida de Ogreth! Vim com meu companheiro.
— Deixe-o apresentar-se.
— Sou Galadarosh, o celta de Cerimath o rei das terras celtas de Cerin! Vim a seu mando, para ajudá-los.
— Ajudar-nos? — perguntou um dos cavaleiros abaixando sua lança.
Ranuran não queria delongas, foi então curto e grosso.
— Groed-giat está em risco meu caro; os saxões vêm do leste, deixe-me falar com seu para que isso seja remediado.
As feições dos brutos se espantaram. Entreolharam-se e resmungaram para cada um coisas e desta forma foi passando, deste a primeira fila até a ultima. Onde os soldados questionavam se aquilo teria realmente algum fundamento.
— Impossível! Estamos muito bem protegidos. — bradou um dos sete.
— Leve-nos à Ogreth. — ordenou Galadarosh curvando-se sobre o dorso de seu cavalo, cuspindo e ponto o fim na discussão. — As lanças que já estavam abaixadas subiram novamente, mas desta vez miraram o mesmo alvo.
— Ponha-se em seu lugar, celta! Deste quando o Cerin se importa com Groed-giat? Não foi Cerimath, o próprio, e o primeiro, a recusar a proposta giather de uma campanha por Lloegyr?
— Basta. Gritou Ranuran, pulando de seu cavalo. Algumas lanças viraram-se para ele; uns pensaram que ele iria lançar magias, mas o que fez foi: — Lloegyr não é discussão. Pois já caiu na mão dos saxões; Cerimath foi quem deu-me apoio para vir até aqui alertá-los! Ogreth necessita saber! Ou vocês irão recusar salvar seu rei e seu reino?
Fez-se silencio.
Um guerreiro se aproximou, não reparando no olhar desaprovador de seus companheiros, e falou:
— Ranuran, o druida de Gywwyd! Venha e entre. — girou o cavalo e conduziu os dois magos para a parte elevada da colina, para o castelo. O exercito se abriu para dar passagem, Ranuran andava a lentas passadas enquanto apoiava-se no cajado e procurou então os olhos de Galadarosh que estavam perdidos na fortaleza. Uma voz bradou como o vento gritando: “Amdhyfin walian!”, querendo dizer: Protejam a muralha. O castelo do rei emergia da terra com sua colina grotesca, com lodo nas extremidades inferiores.
Os portões se abriram facilmente e todos entraram. Havia um grande salão diante de seus olhos; amplos e com colunas de madeira, grossas, que sustentava o salão. E havia uma longa mesa de carvalho no meio e archotes apagados nas paredes úmidas.
— Ranuran, meu querido. O que te trás à casa dos giathers? — perguntou Ogreth feliz. O velho se sentou e ofereceu lugar ao anfitrião, Galadarosh continuou de pé, mas andou até ficar a trás de seu amigo e na porta, fechando o portal, ficou o cavaleiro. Todos com rostos de espanto.
— Trago uma mensagem das terras de Cerin. Você deve dar um novo lugar para o seu filho, Tunas, Ogreth! Os saxões planejam um ataque à casa dos giathers.
Aos poucos a face de Ogreth foi-se abrindo horrores, ele não conseguia entender muito bem aquilo.
— Como assim? Primeiro, os saxões nunca passariam pela Atrebatia, todos sabem disto.
Galadarosh falou:
— Não conte mais com isso, Senhor. As forças de Sagareth já dominam os povos da Atrebatia, pelo que soube de Ranuran até eles irão dar homens aos saxões.
— Como? E o que isso tem a ver com meu filho?
— Espero que já tenha ouvido falar de um antigo conto das fadas, meu caro. — disse Ranuran calmamente. Ogreth respondeu que sim, um sim solene. — Embora seja um conto muito antigo ainda vale a pena ressaltar que, com os últimos acontecimentos, tenha ficado evidente a veracidade. Foi interrompido por Galadarosh que entoou o conto:

Entre o povo descendente das fadas
Haverá um iluminado, que portará a luz
Nos tempos de trevas.
Irá comandar a todos e com
A espada das espadas irá destruir e nas
Chamas do mundo inferior lançará todos aqueles que de lá vieram.
E haverá um que nos jardins da aurora irá andar com
Os pés descalço e este irá sentar no trono Candido da verdade
E lá haverá de comandar
Por toda eternidade.

— Conheço muito bem o conto das fadas, e sei também que elas já não existem mais. Ranuran não sei por que vocês estão falando disso, mas o que tem isso a ver com meu Tunas.
— O conto fala sobre o tarantir, e Tunas é o tarantir. Precisamos tirá-lo daqui o mais rápido... — porém Ranuran não pode terminar, uma bela rainha, Morgen, entrou na sala por uma porta oposta e lateral; chegou com um pequenino no colo envolto em seus braços e em mantos.
Lançou olhares surpresos à Ranuran e a Galadarosh e não conseguia entender o motivo daqueles magos estarem ali.
—... possível. — completou Ranuran.
— Espero que não tenha dificuldades para fazer isso mago. — esbravejou Morgen com olhos em chamas. — Você não sai daqui com meu pequeno! Monstro! Ogreth, não ouça-o.
Ogreth ficou pensativo e então disse ao seu cavaleiro que estava no portal.
— Vá e mande guardarem por Groed-giat.
— Os inimigos já espreitam as colinas do norte e os bosques do sul. — acrescentou Galadarosh enquanto o virtuoso cavaleiro saia titilando suas armaduras.
— Morgen, precisamos conversar.
Falou Ogreth para sua esposa. E a cena terminou com o baque da porta.